“Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas, se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são!”
Mateus 6:22-23 NVI
Um olhar. É o bastante para culminar pensamentos, para deduzir uma situação, para dizer algo sem palavras ou aprender algo. Desde pequenos, nós aprendemos as coisas observando, digerindo informação visual e transformando-a em ações. É, pode parecer que não, mas com um olhar fazemos muito.
No texto citado acima, compara-se os olhos a uma candeia, que é uma espécie de lanterna, tem a utilidade de iluminar. Se estamos num lugar escuro e precisamos de luz, a candeia é útil para enxergar o caminho, saber onde se pisará ou mesmo encontrar o que buscamos. Imagine-se numa caverna escura e fria, você tem a missão de encontrar o tesouro que lá está. São duas as opções: acender a candeia ou continuar com ela apagada. Se você não acendê-la, pode cair em um dos poços que estão espalhados por ali, mas com a luz acesa, pode ver e saber por onde andar e chegar ao tesouro. Assim é com nossos olhos: podemos usá-los para enxergar boas coisas ou escolher ver a escuridão.
Hoje em dia, muitas vezes nossos olhos recebem muita informação vaga, muitas vezes fútil ou torpe. Às vezes, é algo produzido pela mídia, que passa sem controle de sua parte, por outras, algo que você procura. Quando se tratando de informações que vêm a nós, podemos decidir continuar vendo ou desviar nossos olhos. Mas como saber o que fazer?
Primeiro, vamos aos tipos de informações. É comum ver hoje em dia coisas que revelem promiscuidade, homossexualidade, egoísmo, desamor (ou o próprio ódio), falta de valores morais e muitas outras coisas. Tudo isso tem cercado e se expandido em veículos principalmente como televisivos (novelas ou séries) e redes sociais. O problema é que tudo o que vemos com certa frequência, acaba se tornando habitual e, cientificamente, quanto mais fazemos uma coisa, mais natural ela se torna a nós. Assim, quando nos permitimos observar e processar muita informação vazia, corremos o risco de reproduzir essa cosmovisão rasa em nossas vidas. Como é que você está moldando sua mente?
Em primeiro lugar, reflita se o que você vem olhando é próprio (imagine Jesus ao seu lado, vendo as mesmas coisas). O que tais imagens geram em sua mente? Se a resposta é algo que venha a ser uma tentação, reflita se é realmente necessário continuar observando tais coisas. Receio que podemos, com a ajuda de Deus, filtrar muitas coisas e dizer não àquilo que não te edificar. Tudo o que recebe o foco de nossa atenção reflete onde está nosso coração, como dito no verso 6.21 de Mateus.
Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus.
Hebreus 12:1-2
Use seus olhos para encher seu corpo de luz!