Queremos ser mais puros, santos, próximos daquilo que Jesus foi. Vez após vez enganados por nossa autoconfiança, nos cansamos quando nos vemos pisando em terra pecaminosa e um esgotamento mostra nossa ânsia por mudar. Sim, por vezes acontece, isso de nos sentirmos cansados por nossa natureza corrompida e encorajados por uma mudança.
Um dia desses, estava buscando algo na palavra que me alumiasse de alguma forma específica e, Deus com Sua bondade e Sua palavra repleta de instruções me possibilitou abrir em Lucas 22. Eu já havia marcado aquele texto antes, havia um dia lido e entendido que precisávamos orar para fugir da tentação, não cair. Até aí, ok, mas só compreender não é suficiente. Temos tempo para tudo, momentos diferentes e propícios para nossa mudança. Ali entendi a profundidade daquele princípio e como eu precisava aplicá-lo em mim. Bem, peço que leia o texto primeiramente.
39. Como de costume, Jesus foi para o monte das Oliveiras, e os seus discípulos o seguiram.
40. Chegando ao lugar, ele lhes disse: “Orem para que vocês não caiam em tentação”.
41. Ele se afastou deles a uma pequena distância, ajoelhou-se e começou a orar:
42. “Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua”.
43. Apareceu-lhe então um anjo do céu que o fortalecia.
44. Estando angustiado, ele orou ainda mais intensamente; e o seu suor era como gotas de sangue que caíam no chão.
45. Quando se levantou da oração e voltou aos discípulos, encontrou-os dormindo, dominados pela tristeza.
46. “Por que estão dormindo?”, perguntou-lhes. “Levantem-se e orem para que vocês não caiam em tentação!”
(Lucas, 22)
Ora, o princípio focado neste trecho é o da oração. É um tanto óbvio que para fugir do pecado temos que buscar a Deus, mas há algumas coisas a se considerar. Primeiramente, sempre que falamos com Deus o que Lhe importa de verdade é a posição de nosso coração. De nada nos adiantará orar a Ele quando estivermos pedindo superfluamente um afastamento do pecado se não for exatamente real o que estivermos dizendo. Nos importa também pensar que não devemos estar sempre naquele tipo de oração emergencial, quando estamos prestes a pecar. Ali Jesus ora para não cair em tentação, mas em todo o tempo ele vinha orando, nos ensinando que intimidade com Deus é o que nos fortalece espiritualmente, reduzindo de modo considerável nossa possível vontade de pecar. Talvez esse seja até mesmo o ponto mais importante, porque está grandemente atrelado a amar a Deus, querer estar perto e buscá-Lo. Por fim, intensidade. Não é preciso que você chegue a suar como Jesus, que neste ponto transpirava sangue, mas isso, de forma brutal, mostrava que ele não media forças para se render apenas ao que o Pai queria. Significa, então, que se queremos nos fortalecer, devemos nos manter em oração o máximo possível, para que não baixemos guarda para tudo o que nos torna fracos. Devemos nos manter orando mesmo que nos pareça difícil e ineficaz no começo, pois é nossa persistência que nos manterá firmes em propósito.
Orar é uma arma poderosa em nossa batalha diária! A desenvolva! Tenho sentido diferença nisso, e espero que também sinta!