Você provavelmente já esteve em uma rodinha de conversa com colegas ou amigos, em que algum homem diz a seguinte frase “quem comanda tudo lá em casa é a patroa”, ou, “minha mãe é quem controla tudo e todos em nossa casa”. Tenho certeza de que você tem alguma história pra contar de como sua mãe ou sua avó, ou até uma tia próxima, são mandonas e de que quando elas falam todo mundo senta e obedece.
Talvez você também seja assim, “controladora”. As vezes não é tão perceptível como outras, mas você pode demonstrar isso pelo ciúmes excessivo que tem do seu namorado ou marido, pela forma como tenta mudar as pessoas para que sejam como você, ou pelas brigas com seus irmãos para que as coisas sejam do seu jeito. Pode ter certeza, eu entendo você.
Mas por que a maioria das mulheres são assim? Não parece que já viemos com isso de fábrica? Que é natural sermos mandonas?
Realmente, é natural. Vem da nossa natureza pecaminosa. Porém isso não torna essa atitude algo normal ou justificável. Deus nos desafia a honrá-lo lutando contra nossa maior dificuldade: a submissão. Antes de pensar em submissão dentro de um casamento quero que você pense aqui na submissão diante de Deus. Ele nos fez para sermos suas servas, e glorificarmos o seu nome com nossas vidas. Quando agimos como se tivéssemos o controle de tudo, quem aparece somos nós, não Deus.
“Melhor é viver no deserto do que com uma mulher briguenta e amargurada”. Provérbios 21:19
Você por acaso já passou algumas horas no deserto? Eu não, mas posso imaginar que não seja nada agradável. Se Salomão escolheu o exemplo de um deserto para comparar com mulheres briguentas, é porque a vida ao lado de alguém assim realmente é muito difícil. Como então lutaremos contra esse ímpeto de querer fazer tudo do nosso jeito? Como nos tornaremos servas que ao abrir de nossa boca as pessoas vejam o Deus a quem servimos?
Com certeza temos nosso maior exemplo na vida de nosso Mestre, Jesus Cristo. Ele foi o maior exemplo de humildade, mansidão e obediência a vontade do Pai. Ele foi obediente até a morte, e as palavras de sua boca eram palavras de sabedoria, não de ira e rancor. Ele nos amou ao ponto de dar sua vida por nós. Em seu momento de maior sofrimento Ele disse:
“Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua”. Lucas 22:42
Que possamos confessar nossas fraquezas, tendo a certeza de que nosso Pai Celestial nos ouvirá, e nos capacitará a produzir frutos para a sua própria glória. Que possamos ser meninas e mulheres diferentes das que estão no mundo, do padrão que conhecemos. Que acima de tudo possamos ser submissas a vontade de nosso Salvador, sendo dóceis, amáveis e compreensíveis, desejando que a vontade dele seja feita, não a nossa.